O Ministério da Saúde adotou o Programa de Saúde da Família-PSF, como estratégia para contribuir na construção de um novo modelo de atenção integral à saúde das famílias. Logo, é uma estratégia voltada para atenção básica à saúde, tendente à promoção, prevenção, cuidados e reabilitação, da saúde das famílias. Em Apiaí, o programa é operacionalizado mediante equipes compostas por um médico, um enfermeiro, dois auxiliares de enfermagem e de quatro à sete agentes comunitários de saúde (ACS), baseados em uma unidade básica de saúde (UBS). “Cada equipe é responsável pelo acompanhamento de cerca de 1000 famílias num território definido dentro da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde a que pertence, responsáveis pelo seguinte: Prestar, na unidade de saúde e no domicílio, assistência integral, contínua, com resolubilidade e boa qualidade às necessidades de saúde da população adstrita; Intervir sobre os fatores de risco aos quais a população está exposta; Eleger a família e o seu espaço social como núcleo básico de abordagem no atendimento à saúde; Humanizar as práticas de saúde através do estabelecimento de um vínculo entre os profissionais de saúde e a população; Proporcionar o estabelecimento de parcerias através do desenvolvimento de ações intersetoriais; Contribuir para a democratização do conhecimento do processo saúde/doença, da organização dos serviços e da produção social da saúde; Fazer com que a saúde seja reconhecida como um direito de cidadania e, portanto, expressão da qualidade de vida”, explica João Paulo. “O Município de Apiaí, optou em transferir a gestão do programa à uma entidade social denominada SOS – Serviço de Obras Sociais, mediante contrato de cooperação entre a Prefeitura e a entidade, que conta com oito equipes, sendo quatro na zona urbana e quatro na zona rural, entretanto, todas as equipes estão desfalcadas, algumas não conta com médico outras com enfermeiro ou técnicos, sendo que na realidade não atende aos pressupostos determinados pelo Ministério da Saúde”, esclarece Jorge Pingas. “A verdade é que precisamos melhorar e buscar a expansão e qualificação da Estratégia Saúde da Família, visando à elevação da resolubilidade das equipes através da incorporação de recursos humanos qualificados, no campo da infraestrutura e da gestão dos serviços, e à incorporação de instrumentos e metodologias, em rede integrada de atenção à saúde, que permitam o acompanhamento e avaliação permanentes da melhoria da situação de saúde das famílias, especialmente os grupos mais vulneráveis a riscos de contrair doenças e de sofrer danos à saúde, em especial à melhoria da qualidade da atenção integral prestada à saúde das crianças, mulheres, adolescentes, jovens, adultos, idosos, com o cuidado dirigido a população situada na zona rural”, defende João Paulo. “Temos a firme crença da capacidade e princípios orientadores do programa e convicção na melhora à longo prazo das condições de saúde da população de um modo geral, mas no momento necessário monitorar as ações desenvolvidas pelas Equipes de Saúde da Família e a implementação de metodologias de planejamento, programação e avaliação sistemática e permanente, visando verificar as mudanças ocorridas no modelo de Atenção Primária à Saúde, na resolubilidade da gerência e gestão da rede básica, na avaliação dos indicadores de saúde, priorizando as ações estratégicas com a finalidade de evidenciar os resultados. Requeremos que seja oficiado ao Ministro da Saúde, DR. ARTHUR CHIORO, solicitando informações sobre o montante de recursos despendidos com o Município de Apiaí mensalmente para gestão do Programa de Saúde da Família, composto por 08 (oito) equipes, inclusive, no sentido de informar se houve reajuste do repasse mensal nos últimos tempos ou se há previsão de reajuste para breve?”, finaliza Jorge Pingas. [caption id="attachment_4081" align="alignright" width="300"] Jorge Pingas e João Paulo[/caption]