O vereador Everson Leonardi de Paula (Polaco Moura) pediu ao Prefeito Municipal, que tome as medidas necessárias com vistas à formação de uma equipe voltada ao atendimento de pessoas dependentes de álcool e drogas junto ao CAPS local, semelhante ao atendimento prestado nos locais conhecidos como CAPS AD. Há vários anos foi inaugurado no município o CAPS, que funciona no prédio alugado pela Prefeitura no Bairro Santa Bárbara, com objetivo de ser alternativo ao modelo hospitalar de tratamento aos usuários de Saúde Mental, o CAPS atende pessoas que necessitam de acompanhamento intensivo extra hospitalar. O projeto terapêutico dos usuários dispõe além de consultas médicas e atendimentos psicoterápicos, também o desenvolvimento de atividades livres. O CAPS conta com equipe interdisciplinar com diversas especialidades, que vem funcionando satisfatoriamente no município. Em algumas cidades com mais de 300 mil habitantes, vêm funcionando com satisfatório rendimento o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Droga (CAPS-AD). Esse Centro com atuação mais especifica, tem o objetivo de oferecer atendimento humanizado diário nas modalidades intensiva, semi-intensiva e não-intensiva aos usuários de álcool e drogas. “Então, como nosso município não se enquadra nos critérios técnicos para contar com uma unidade especializada, estamos sugerindo ao prefeito que estude a possibilidade de formar uma equipe com a finalidade de prestar atendimento especifico aos usuários de álcool e droga, que bem sabemos esse problema afeta muitas pessoas, em particular nos dias de hoje nossos jovens” explica o vereador. Essa equipe teria a incumbência de prestar um atendimento humanizado à essas pessoas dependentes desse tipo de substância, a oportunidade de ter seus entes queridos participando do trabalho de recuperação. Nas cidades, onde existe o CAPS AD, as unidades contam com médico psiquiatra e clínico geral, psicólogo, terapeuta ocupacional, enfermeira, técnicos de enfermagem e outros profissionais de apoio. São desenvolvidas atividades que vão desde o atendimento individual (acolhimento, medicamentoso, psicoterápico, de orientação entre outros) até trabalhos em grupo, oficinas temáticas, visitas domiciliares, além de oferecer condições de repouso e desintoxicação ambulatorial, aos pacientes que não demandem atenção clínica hospitalar. “Por isso que, preocupado com o grande crescimento do problema em nosso meio, o aumento expressivo do número de usuários de droga ou álcool, problema que atinge com maior intensidade nossos jovens, é que propomos a formação de equipe com vocação especial para este tipo de situação, servindo de modelo para futuras ações reclamadas nessa área de atenção do Poder Público”, defende Polaco Moura.