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MOÇÃO - PROPOSITURAS

Dados

Número Data do documento Data da Sessão de Apresentação Legislatura Ano
1 31/12/2017 31/12/2017 2017-2020 2017
Situação
APROVADA - Proposição aprovada
Autor Vereador
João Paulo Cordeiro de Lima
Ementa
Numa determinada cena da novela `A Lei do Amor´, veiculada no dia 16 de março último, transmitida pelo TV Globo, o personagem Tião (José Mayer) vai até a delegacia para prestar depoimento, mas se surpreende com o pior: tem prisão preventiva decretada pelo assassinato de Elio (João Campos). Indignado por ser detido, ele escuta a explicação do policial. “Deve saber que não é réu primário e que a sua prisão se faz necessária para que o senhor não ameace ou intimide testemunhas, não adultere provas e não cause impedimentos ao cumprimento da Lei Penal!”, avisa o delegado Celso (Marcelo Várzea). Irado e aos gritos, ele avisa que será solto em breve e ameaça: “Meus advogados vão conseguir o Habeas Corpus ainda hoje! E a primeira coisa que vou fazer quando eu sair é conseguir a sua transferência pros confins do Vale do Ribeira!” Na cena alvo desta nossa manifestação, quando o ator se refere aos confins do Vale do Ribeira, exprime um sentimento de desprezo pelo lugar, dando à entender que representa um lugar para o qual ninguém deseja ser transferido, num gesto subliminar de algo indesejado por conta do atraso peculiar da região. Mas, essa frase veiculada nacionalmente por esta grande emissora de televisão, atingiu a maioria dos lares brasileiros e em todas as regiões do País, dado o vasto alcance deste meio de comunicação, na realidade traduz uma ofensa aos moradores de todo o Vale do Ribeira, na medida que todos nós fomos ofendidos pelo contexto retratado. O advogado Jubervei Nunes Bueno, através do WhatsApp, fez a seguinte transcrição que julgo oportuno reportar-me por sua pertinência e oportunidade: “Confins é o substantivo masculino plural que significa o limite ou extremidade de uma localização física, como um país ou cidade. Os confins de um local também podem remeter para a fronteira, o lugar onde termina um local e começa outro”. Nessa linha de raciocínio, o mesmo advogado transcreveu um texto de autoria não mencionada, que sintetiza os sentimentos de todos os habitantes desta região ante a abordagem das palavras proferidas pelo ator na cena retratada, que mesmo reconhecendo tratar-se de uma peça de ficção, carrega no seu bojo uma mensagem de desprezo e arrogância: ESSA VAI PRA VOCÊ AÍ QUE NOS DENOMINOU COMO CONFINS Vejam que exemplo de resposta: Diretamente do "confins" para Maria Adelaide Amaral, através do Facebook... "Aqui em algum pedacinho do confins, nós temos uma da mais rica área de preservação da Mata Atlântica... Aqui em algum lugarzinho do confins nós temos mais de 300 cavernas, lindas e maravilhosas cachoeiras com espelhos dágua pura... Aqui no litoral do confins podemos chegar em praias semi desertas, limpas, despoluídas e sem arrastões... Aqui em alguma esquina próxima ao confins contamos com uma vasta história de riqueza cultural, indígenas e quilombolas... Aqui... bem aqui onde estou agora, no meu terreno do confins, eu respiro ar puro, deitada na rede observando (a olho nu) as estrelas... No confins daqui, podemos ainda andar sozinhos na rua, chegar em 10 minutos no trabalho, comprar fiado na vendinha e colher frutas na calçada... O trânsito do confins não estressa... As balas perdidas por aqui são aquelas que caíram do bolso de nossas crianças enquanto andavam de bicicleta... Os morros nos confins não desmoronam em cima de nossas casas... Os rios dos confins tem peixes... Ahhhh o confins.... Não há melhor lugar no mundo para se viver... Então senhora, antes de mandar alguém vir para o confins, favor consultar a população! Talvez, nosso desejo seja que ele se torne pessoa feliz, como nós...ou talvez ...enviaremos de volta em pouco tempo, para que lhe ensine o que aprendeu aqui, com nosso povo, sobre respeito!” Quero simplesmente com essa manifestação demonstrar não só minha mas a indignação de toda a população do Vale do Ribeira com a cena exibida, que passa uma imagem de que a região é um lugar de atraso e de castigo, no caso, penalizando o delegado de policia com sua transferência para cá. Mesmo que se considere a narrativa do contexto da trama, envolto a uma ficção, quis a autora mostrar que a transferência seria para uma região desolada e como meio punitivo, desagradou profundamente os habitantes do Vale, e por este motivo, queremos registrar nosso protesto e indignação pelas palavras consideradas ofensivas, para o que pedimos seja encaminhado esta Moção para a direção da Rede Globo de Televisão e à autora Maria Adelaide Amaral. Sala das sessões, 30 Março de 2017. JOÃO PAULO CORDEIRO DE LIMA (Vereador)

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